Essa infelizmente ainda é a nossa realidade Brasileira.
Lei de Cotas: A Inclusão Social nas Universidades
Acadêmico
Adalberto de Oliveira Aguiar
Professores- Mario Cezar, Fabio Andrade e Samara
de Oliveira
Instituto de Ensino Teológico – IET, Itaju do Colônia
- BA
Turma- Pedagogia Dois
08/12/2013
RESUMO:
O
Presente trabalho tem o objetivo de analisar as leis de cotas reservadas para
estudantes, pretos, pardos, indígenas e brancos com renda familiar bruta igual ou inferior
a um salário mínimo e meio per capita e estudante de escolas públicas com renda
familiar superior a um salário mínimo e meio nas universidades publica.
Trazendo
a importância dos governantes em investir na educação para que mais e mais
pessoas que se encontram na exclusão Social possam ser incluídas socialmente
nesta área.
Palavra Chave: Lei de Cotas – A Inclusão Social nas
universidades.
INTRODUÇÃO
O
presente trabalho tem a intenção de esclarecer a questão das leis de cotas nas
Universidades Publicas divulgar como se dará as divisões das cotas e a
aplicações da lei.
Segundo
o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
através da PNAD (pesquisa nacional por amostra de domicílios) ouve um aumento
de 10,2% em 2001 para 35,8% em 2011 da entrada dos grupos na faixa etária de 18 a 24 anos de pretos e
pardos no ensino superior.
Ao
se comparar com a mesma faixa etária e no mesmo período de tempo, mas com os de
cor branca, a porcentagem é bem maior, sendo de 39,6% em 2001, para 65% em 2011
dos alunos no nível superior.
Tornando-se
evidente que no Brasil, a exclusão social neste gênero ainda é muito grande,
apesar do pequeno aumento da porcentagem da classe de pretos e partos nas
universidades em 11 anos. É preciso
melhorar muito mais, pois as pessoas que não tem acesso a uma boa educação a
ponto de passar em um vestibular Publico em sua maioria ainda são os pretos e
pardos como mostra o gráfico a baixo.
Fonte:
IBGE, pesquisa nacional por amostra e domicílios 2001, 2011.
Evidenciando
que nesse caso as pessoas pretas e pardas em sua maioria vivem situação de
baixa renda e têm um acesso menor a uma educação de qualidade.
DESENVOLVIMENTO
A Lei nº 12.711/2012,
sancionada em agosto de 2013, garante a reserva de 50% das matrículas por curso
e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação,
ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médios público,
em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Os demais 50% das vagas
permanecem para ampla concorrência. (MEC e LEI Nº 12.711, DE 29 DE AGOSTO
DE 2012. )
As vagas reservadas às
cotas (50% do total de vagas da instituição) serão subdivididas — metade para
estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um
salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas
com renda familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos,
também será levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de
pretos, pardos e indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (MEC)
As cotas são validas para
vestibulares tradicionais e para o Sisu, já em vigor em todos os vestibulares
das instituições e também no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do Ministério
da Educação. As instituições federais de ensino que adotarem diferentes
processos seletivos precisam observar as reservas de vagas em cada um destes
processos. (MEC)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Lei de cotas trás
muitos benefícios para Educação do Brasil, mais ainda deixa muitas questões
duvidosas tais como. Não seria melhor investir na base da Educação, a tal modo que
pretos pardos e brancos pudessem concorrer nos vestibulares do mesmo nível
intelectual?
Para que isso aconteça, é
preciso que aja investimento, melhorando a qualidade do ensino,
consequentemente melhorando a remuneração de professores, estruturando as
escolas para que aja um verdadeiro estudo baseado em teoria e pratica.
Para cada vez, mais e mais alunos sejam qualificados,
garantindo seu espaço nas universidades, que em sua maioria são ocupada por
pessoas de classe alta e de cor branca, que tiveram estudo de qualidade, mas
ainda são eles que arrematam as vagas nas grandes Universidades Publicas Brasileiras.
Criando assim a tão
chamada exclusão social, ou seja, pobres que em sua maioria não têm uma oferta
de ensino de qualidade, e consequentimente não conseguem passar nos
vestibulares ofertados.
FONTES
CONSULTADAS
Lei Nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, no Art. 1o disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm>
acessado em 19 nov. 2013.
Ministério da Educação –
MEC, ensino superior: entenda as cotas para quem estudou todo o ensino Médio em
escola publica. Disponível em:
IBGE ( Instituto Brasileirode Geografia e Estatística)
<http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia268> acessado em 19 nov.
2013.
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